segunda-feira, 25 de abril de 2011

A 35 quilômetros do litoral sul de São Paulo, perto de Peruíbe, a ilha de Queimada Grande atrai cientistas do mundo inteiro. Ali vive, em temível profusão, a letal jararaca-ilhoa (Bothrops insularis), espécie que registra uma porcentagem muito alta do fenômeno da intersexualidade: a maioria das fêmeas apresenta o órgão reprodutor masculino. A jararaca-ilhoa é extremamente venenosa e, na ausência de roedores, vive de olho nos pássaros. Ela atinge um metro de comprimento e tem uma cor amarelada. Na ilha, com 1,5 quilômetro de norte a sul e 500 metros de leste a oeste, as cerca de três mil jararacas-ilhoas dividem seu reinado com apenas outra espécie de cobra, a dormideira, que não é venenosa.(fonte:www.guiabutantan.com).


Taxonomia:



Filo: Cordados
Sub-Filo: Vertebrados
Super-Classe: Tetrápodo
Sub-Classe: Diapsida
Classe: Squamata
Sub-Ordem: Serpentes
Família: Viperidae
Gênero: Bothrops
Espécie: Bothrops insularis 
Nome Popular: Jararaca-ilhoa, jararaca da ilha da queimada grande



Distribuição: A jararaca-ilhoa foi descrita por Afrânio Amaral em 1921. É endêmica da Ilha da Queimada Grande, situada na costa sul de São Paulo, aproximadamente a 30 km de Itanhaém, com uma área de 43 hectare de cobertura florestal de Mata Atlântica.



Características: A jararaca-ilhoa pertence ao grupo jararaca e possivelmente pode ter se originado do isolamento de populações ancestrais semelhantes à Bothrops jararaca, por especiação alopátrica, que em virtude da elevação do nível do mar, separou parte do continente no período Quaternário.
À semelhança do que ocorre entre outros répteis, alguns espécimes de fêmeas de Bothrops continentais possuem o hemicliptóris, que é um órgão sexual com função ainda desconhecida. Na jararaca-ilhoa essa estrutura ocorre em grande parte das fêmeas, sendo que tal fato é explicado por fatores como a deriva genética e por cruzamentos constantes entre indivíduos com o mesmo patrimônio genético, ocasionado pelo isolamento da espécie.
Outra mudança morfológica da B. insularis é a coloração da ponta da cauda, que se apresenta escura, tanto nos adultos quanto nos jovens, ao contrário das espécies continentais, que nos indivíduos jovens têm coloração clara e lembra uma pequena lagarta quando movimentada, favorecendo uma estratégia para a captura de anfíbios e lagartos.
Uma das características biológicas próprias da jararaca-ilhoa é a especificidade em sua dieta a base de aves. Este hábito alimentar especializado pode ser responsável pelas características dos venenos, nitidamente distinto do veneno da jararaca-comum (Bothrops jararaca).



Status populacionais: A jararaca-ilhoa é considerada uma espécie ameaçada de extinção, na categoria “Criticamente Ameaçada”, nas Listas Oficiais de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção, das Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção do Estado de São Paulo e na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da União Mundial para a Conservação da Natureza (IUCN).
A B. insularis apresenta uma das maiores densidades populacionais de serpentes conhecidas no mundo, estimada entre 2 mil e 4 mil, ou seja, uma serpente a cada 100 m² da Ilha. Em expedições, facilmente são encontradas 60 serpentes de B. insularis por dia, ao contrário do que ocorre no continente, em que é possível encontrar até 3 serpentes de B. jararaca por dia.
A elevada densidade populacional não implica que esta espécie não esteja ameaçada de extinção, pois o declínio das populações já está ocorrendo por fatores naturais (alteração da proporção sexual) e pressão antrópica (tráfico ilegal).
Ameaça das populações: Um fator agravante, que estaria interferindo no tamanho da população de B. insularis, seria a alteração da proporção sexual. Nessa espécie, há ocorrência de machos, fêmeas e indivíduos intersexuados, além de ter sido registrado um exemplar hermafrodita. Comparando amostras de indivíduos de serpentes capturados num intervalo de 25 anos (1914/1920 – 1946/1953) concluiu-se, que naquele período, ocorreu redução do número de machos e aumento de intersexos, sendo que as fêmeas permaneceram com freqüência inalterada. O exame de dezenas de espécimes nos últimos 10 anos (1994-2003), ou seja, mais de 40 anos depois da última amostragem (1946/1953), não foi detectado a existência de fêmeas verdadeiras, indicando que a alteração da proporção sexual também envolve as fêmeas verdadeiras, talvez extintas no presente.



Hábitos: Freqüentemente, a jararaca-ilhoa é encontrada enrodilhada em árvores e arbustos, caracterizando-a como serpente arborícola. Estas jararacas têm maior atividade durante o dia na alimentação de aves. Em algumas espécies do continente, como é o caso de B. jararaca, os indivíduos jovens apresentam o hábito arborícola, tornando-se terrestres na fase adulta. 



Alimentação: A dieta da jararaca-ilhoa é especialmente a base de pássaros migratórios na ilha, como o sabiá-una (Platycichla favipes), o tuque (Elaenia mesoleuca) e a colerinha (Sporophila caerulescens), onde a serpente lança seu bote e apreende a ave inoculando o veneno em mordidas pulsáveis, soltando-a somente quando esta estiver morta. Esse comportamento é completamente diferente das outras jararacas, que se especializaram na dieta de roedores, com bote seguido de picada, onde o roedor é solto imediatamente para evitar uma mordida da própria presa e que pode ser fatal.



Reprodução: São serpentes ovovivíparas, com um período reprodutivo que tem início entre os meses de março e junho, com o nascimento dos filhotes em janeiro e fevereiro. Ao contrário da sua parenta mais próxima, a B. jararaca, que possui ninhadas de até 30 filhotes, em B. insularis ocorre apenas até 10 filhotes por ninhada e um elevado número de ovos atrésicos. Essa diminuição da prole pode estar relacionada à baixa fecundidade das fêmeas intersexo (fêmeas com hemicliptóris) e ao fato de que após 40 anos de estudos ainda não ter sido detectada prenhez em fêmeas verdadeiras de B. insularis. Possivelmente, as B. insularis também apresentam partenogênese facultativa e ninhadas originadas dessa maneira parecem ser pouco numerosas.(fonte:www.portaldascuriosidades.com)
                                            (fonte;google)

sábado, 23 de abril de 2011

Você sabe qual é a única ave venenosa do mundo?

Pitohui: ave venenosa que obtem veneno de besouros





                                        


Pitohui é um gênero de aves canoras peculiar da sub-família Pachycephalinae, encontrado nas florestas tropicais da Nova Guiné.

Esse pássaro é incomum, pois é o único em todo o planeta que possui um tipo de toxina, presente na pele e nas penas, chamado de batracotoxina, os mesmos compostos presentes nas rãs Dendrobatidae.

Foi descoberto recentemente, e pouco se sabe sobre sua vida, sendo diurno, alimentando de besouros da família Melirydae,
onde consegue, de alguma forma, absorver o veneno e depositá-lo em seu próprio corpo.

Os nativos das ilhas onde a ave habita não a comem, pois sabem que o veneno provoca uma sensação de dormência e paralisação da boca. Pode-se saber a toxicidade conhecendo a coloração das espécies, o Pitohui marrom é pouco venenoso, ao contrário do Pitohui de penacho, com suas penas vermelhas e pretas, é o mais venenoso deles.
(fonte:biosferanews.blogspot.com)

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Box Jellyfish (água-viva)
Um dos mais mortais animais na face da Terra, também chamada de "Sea Wasp".
Essa água-viva, com corpo meio quadrado, habita o Norte e Nordeste da Austrália, e pode ser encontrada por toda a extensão da Barreira de Corais, ou seja: Por cerca de 2.000 Km.
A toxina presente nos tentáculos que chegam à muitos metros de comprimento, é tão forte, que os poucos sobreviventes de um encontro com uma Box Jellyfish, descrevem a dor mais como um choque elétrico constante, do que uma queimadura. Após o contato, a pessoa provavelmente sairá do mar gritando, e irá desmaiar na areia com marcas no corpo, como se fossem chicotadas. Dependendo da extensão da área afetada, parada Cárdio-Respiratória, ocorre em menos de 3 minutos, sendo necessário a aplicação de respiração boca a boca e compressão torácica.
Aconselha-se não abandonar a vítima para buscar socorro, e sim conseguir de alguma forma, que outros o façam.
A Box Jellyfish é responsável na Austrália por mais mortes que Tubarões, Crocodilos e Cobras. Não existem antídotos conhecidos, porém a aplicação de vinagre na área atingida reduz um pouco a dor, até que uma ambulância chegue ao local. Atenção médica para salvar a vítima é indispensável.
Dica: Jamais tente sem estar usando luvas de borracha, retirar os tentáculos enrolados em uma pessoa, pois serão 2 candidatos à ir pro céu. Igualmente, ao tentar ressuscitar a vítima, tome muito cuidado para seu corpo não entrar em contato com as áreas afetadas ou partes da Box Jellyfish.
Atuando sobre o sistema nervoso, pode provocar na vítima, no espaço de minutos, uma transpiração abundante, cegueira, falta de ar e morte. Alguns biólogos classificaram o veneno deste como o mais potente de todos. Nos últimos 25 anos, 60 pessoas morreram enquanto tomavam banho nas praias de Queenslândia, na Austrália, por terem tocado nestas medusas.(fonte:www.curiosidadeanimal.com)

O venenoso polvo de anéis azuis

O polvo de anéis azuis (Hapalochlaena maculosa) vive nas poças de maré, no oceano Pacífico, entre Japão e Austrália. Apesar de sua pequena dimensão e natureza relativamente dóceis, eles são atualmente reconhecidos como um dos animais mais venenosos do mundo. Podem ser reconhecidos por seus característicos anéis azuis e pretos e pele amarelada. Eles caçam pequenos caranguejos, ermitões e camarões, e podem atacar seres humanos, se for provocado.
Um polvo de anéis azuis tende a usar suas células dérmicas chromatophore para camuflar-se quando provocado, altura em que muda rapidamente de cor, tornando-se amarelo brilhante com anéis azuis ou linhas.
A sua dieta consiste tipicamente de caranguejos pequenos e camarão, mas eles podem também se alimentar de peixes, se eles conseguirem pegá-los. Eles atacam suas presas, paralisando-as com veneno e utilizam o bico para arrancar pedaços. Eles então sugam a carne do exoesqueleto dos crustáceos.
O polvo de anéis azuis possui de 12 a 20 cm (5-8 polegadas), mas seu veneno é suficientemente forte para matar seres humanos. Não há antiveneno para o polvo de anéis azuis disponível.
O polvo produz veneno que contém tetrodotoxina, 5-hidroxitriptamina, hialuronidase, tiramina, histamina, triptamina, octopamina, taurina, acetilcolina e dopamina. O componente principal da neurotoxina do veneno do polvo de anéis azuis era originalmente conhecida como maculotoxin mas descobriu-se posteriormente ser idêntico à tetrodotoxina, uma neurotoxina que também é encontrado em caramujos e baiacu. A tetrodotoxina causa paralisia motora e parada respiratória em poucos minutos de exposição, levando à parada cardíaca, devido à falta de oxigênio. A toxina é criada por uma bactéria nas glândulas salivares do polvo.(fonte: domescobar.blogspot.com)

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Os mais incríveis, coloridos e venenosos sapos. Dendrobatídeos. Poison f...

ANIMAIS VENENOSOS






Animais Venenosos são aqueles que produzem as substâncias tóxicas (veneno), mas não possuem um aparelho inoculador (dentes, ferrões, aguilhões, esporões), e por isso, dependem da situação para usá-las. O envenenamento pode ser passivo por contato como a lagarta taturana que possui pêlos por onde secretam veneno com um simples contato; pode ser também por compressão, como o sapo que necessita de apertar as glândulas localizadas no dorso perto da cabeça ou por ingestão como o peixe baiacu que possui toxinas em vários tecidos do corpo como fígado, brânquias, intestinos e podem causar envenenamento caso seja ingerido.
No caso dos sapos, vale a pena lembrar que aquele líquido que este animal esguicha numa situação de perigo e stress não é veneno. O que ele faz é  esvaziar a bexiga sobre o agressor na intenção de assustá-lo, mas a urina não é tóxica. Os sapos não liberam veneno a menos que este seja pressionado. Mas ele é esperto: quando está em perigo, infla os pulmões e isso faz com que as glândulas de veneno fiquem mais expostas, com isso, caso um predador encoste, o veneno será liberado!(fonte:biologocurioso.blogspot.com)




LAGARTAS(Lonomia sp)
Lagartas, rugas, mandorovás, marandovás, bicho cabeludo e taturanas identificam lagartas (larvas) de lepidópteros vulgarmente conhecidas como borboletas, de hábitos diurnos, ou mariposas, de hábitos noturnos. Os acidentes com lagartas de vários gêneros são comuns em todo o Brasil.
A lagarta Lonomia ou simplesmente taturana, como é mais conhecida no sul do país, apresenta coloração marromesverdeada com listras longitudinais marrom-escuro e amarelo- ocre, cabeça cor de caramelo e espinhos ramificados e pontiagudos, em forma de "pinheirinhos" ao longo do dorso. Chegam a medir de 6 a 7cm. Dados das Regiões Sul e Sudeste indicam que existe uma sazonalidade na ocorrência desses acidentes, que se expressa mais nos meses de verão (novembro a março) e que vários fatores são responsáveis pelo crescimento desta espécie no sul do país, como o desmatamento, condições climáticas favoráveis, diminuição dos predadores e adaptação deste agente a espécies vegetais exóticas ao meio. As lagartas alimentam-se de folhas, principalmente de árvores e arbustos. A intoxicação ocorre pelo contato com as cerdas ou espículas da lagarta. O veneno está nos espinhos e atua no sangue provocando falta de coagulação. A manifestação inicial é dor e irritação imediatas no local atingido; dor de cabeça e náuseas; sangramentos através da pele, gengiva, urina, pequenos ferimentos, nariz. A vítima pode ter hemorragias que podem levar à morte. 


Tratamento
Lavagem da região com água corrente e compressas frias, antihistamínico oral, creme de corticóide local e analgésicos, se necessário.


Medidas Preventivas
Olhar, atentamente, para as folhas e troncos de árvores, evitando contato com as taturanas.
Verificar presença de folhas roídas, casulos ou pupas e fezes de lagartas no solo.
Usar luvas quando manipular troncos, árvores frutíferas ou em atividades de jardinagem.



                         (fonte: Google) 


Baiacu - Classe Osteichthyes, Famílias Tetraodontidae e Diodontidae. Tem cabeça grande e boca pequena, em geral mau nadador, de movimentos lentos. Para assustar os inimigos, infla o ventre com ar ou água. Alguns apresentam espinhos ósseos por todo o corpo. É um peixe venenoso e pode provocar danos à saúde, até a morte, mesmo consumido logo após a captura. Praias, Sphoeroides testudineus e Lagocephalus laevigatus; recifes coralineos, Chilomycterus antillarum (baiacu-de espinho).


Baiacu-de-espinho
Fonte: Guia do Meio Ambiente - Litoral de Alagoas
Disponível em: 
http://www.frigoletto.com.br


terça-feira, 19 de abril de 2011

Peixes Venenosos

Com mais de 1.200 espécies, os peixes peçonhentos são bem mais numerosos que todas as cobras e invertebrados venenosos juntos. Os mais famosos peixes venenosos incluem o peixe-pedra,
o peixe-leão e o peixe-escorpião. Estes peixes têm a capacidade de produzir suas próprias toxinas e injetar veneno através de espinhas localizadas nas barbatanas, tentáculos ou ferrão. Mais de 50 mil ferimentos são registrados anualmente. Destes, a maioria é constituída de bolhas, mas se não forem tratadas a tempo, podem levar à morte.
(fonte:google)

Peixe-Pedra
O peixe-pedra é considerado o peixe venenoso mais perigoso. É encontrado em águas rasas nos Oceanos Pacífico e Índico, e mede entre trinta e sessenta centímetros. Sua dieta consiste principalmente em peixes pequenos e crustáceos. Sua cor marrom-esverdeada confere ao peixe-pedra a capacidade de se camuflar entre as pedras em recifes tropicais, transformando-o num alvo fácil de ser pisado acidentalmente por uma pessoa. A região dorsal tem espinhos que liberam uma toxina venenosa. Se ela for injetada em uma pessoa, causa dor intensa. Dependendo da profundidade da penetração no ferimento, pode ocorrer choque, paralisia e morte de tecidos. Se não for tratada nas primeiras horas, o nível de toxidade pode ser fatal para os seres humanos.
(fonte:www.discoverybrasil.com)

Peixe-leão
Por ser muito bonito, o peixe-leão é muito procurado por aquaristas do mundo todo. Marrom-avermelhado com listas brancas, apresenta nadadeiras longas com raios afilados e glândulas que contêm veneno em grande quantidade. É necessário cautela em seu manejo, pois um peixe adulto pode matar uma pessoa.Além disso, é um predador voraz, que consome qualquer peixe menor que ele. O lionfish, como é mais conhecido, adora peixes-palhaço, donzelas, gramma real, e qualquer peixe que caiba em sua avantajada boca. É muito interessante observar o animal alimentando-se, pois é um caçador nato; quando encontra sua presa, cerca-a e realiza quase que um hipnotismo: permanece imóvel, do ponto de vista da presa, mas pode-se observar intensa atividade da nadadeira caudal, usada no impulso mortal quando abocanha a vítima. Sua traquéia é toda revestida de espinhos, o que providencia uma morte rápida para a vítima até a chegada ao estômago. Em geral, ataca a vítima de frente, mas pode também pegá-la por trás, durante uma tentativa de fuga.
Quando adulto e sem inflar as nadadeiras, o peixe-leão mede até 38 centímetros.
É um dos mais venenosos entre os animais marinhos, e para piorar a situação, o peixe-leão não tem predadores no Atlântico, o que facilita sua reprodução e povoamento de novas áreas. Proveniente do Índico e do Pacífico e Mar Vermelho, o peixe-leão possui características únicas e inesquecíveis.
(fonte:www.curiosidadeanimal.com)




Peixe Escorpião


  O peixe escorpião comum europeu só é bom para ser comido se faz parte de uma caldeirada de peixes; a não ser assim seu gosto desagradável. também sua aparência não agrada muito: além de feio, é perigoso. Os lados e o duro focinho são cobertos por espinhos e dobras de pele. Os primeiros raios de suas barbatanas anal e dorsal possuem ferroes venenosos. As glândulas venenosas pesam apenas alguns gramas mas seu veneno é perigoso. Também o muco que lhe cobre a pele é venenoso e pode fazer arruinar um simples arranhão.
  Alem do peixe escorpião comum existem duas outras espécies no mar Mediterrâneo, uma vermelha e outra castanha. Espécies aparentadas são encontradas em ambas as costas da América do Norte.
    São o peixe escorpião da Califórnia, no Pacifico, e o peixe farpado no Atlântico. Este ultimo é encontrado desde o Atlântico norte até o sul do Brasil.

Filo: Chordata
Superclasse: Pisces
Classe: Osteichthyes
Ordem: Perciformes
Família: Scorpaenidae
Características:
Comprimento: até 50 cm
Grandes bochechas carnudas suportadas por um osso especial
Olhos amarelos
Grandes barbatanas peitorais

Monstro de Gila
(Heloderma suspectrum)


  O lagarto monstro-de-Gila e seu primo mexicano, o lagarto perolado, são os únicos lagartos venenosos que existem. Mas é fácil evitar ser mordido pelo monstro-de-Gila. Ele anda devagar e pode ser visto de longe. Seu corpo é coberto de escamas brilhantes, que formam desenhos em amarelo e preto.
  Ao contrário das cobras, o monstro-de-gila inocula a sua peçonha com os dentes da mandíbula, dois grandes incisivos muito afiados. Não são capazes de dar mordidas secas: sempre que mordem, inoculam veneno. Os efeitos são imediatos e bastantes dolorosos, apesar de não necessariamente fatais. Um monstro-de-gila morde para se defender a afastar possíveis invasores; só ataca animais maiores do que ele quando se sente ameaçado ou quando está ferido.
   Os monstros-de-gila são animais gregários; vivem em bandos organizados hierarquicamente (existe sempre um macho dominante). Dificilmente verificam-se brigas por território, porque estes animais não são caçadores por excelência; antes, identificam uma "refeição" com sensível olfato e ficam à espera de que a presa indefesa se aproxime
   Muito vagaroso e desajeitado, o monstro-de-gila apanha apenas ovos e animais recém-nascidos para comer.  Para encontra ninhos e tocas, ele vai passando a língua no chão, para a frente e para trás , e leva pequenas porções de matéria até um órgão olfativo que tem no céu da boca, como as serpentes.

Características: 
  Comprimento: 80 cm.
  Peso: 1.300kg.
  Ovos: 3 a 5 por vez
  Período de incubação: 1 mês
  Comprimento da cauda: 10 cm
(fonte:www.achetudoeregiao.com.br)

domingo, 17 de abril de 2011

Reprodução dos escorpiões


reprodução da grande maioria das espécies é sexuada, exigindo a intervenção de machos e fêmeas. Porém, algumas espécies possuem reprodução monóica (também chamada partenogênese), ou seja, não exige a presença de machos. Neste processo, óvulos não fertilizados dão origem a embriões vivos. Na reprodução sexuada, tal como em outras espécies, há uma dança nupcial que antecede o acasalamento. O macho limpa o chão com os pentes e deposita aí uma cápsula contendo espermatozóides (espermatóforo). De seguida, arrasta a fêmea para cima dos espermatozóides a fim de que ela os receba.
Os escorpiões são vivíparos, ou seja, não põem ovos. Podem gerar de 6 a 90 filhotes e o tempo de gestação varia com a temperatura, espécie e alimentação da mãe, podendo estar entre 2 meses e 2 anos. Os filhotes nascem completamente brancos e por meio de parto, através de uma fenda genital. Eles ficam colados ao dorso materno por cerca de 10 a 14 dias até completar-se a primeira muda (quanto mais jovem o escorpião, mais mudas ele fará) até que consigam obter seu próprio alimento sozinhos. A idade adulta é alcançada com cerca de um ano de vida.

Dança dos escorpiões no acasalamento

Escorpiões

Nome Cietífico: Euscorpius flaviaudus 
FILO: Arthropoda 
CLASSE: Arachnida 
ORDEM: Scorpionida 
FAMÍLIA: (3 famílias) 
ESPÉCIES: Foram descritas cerca de 1.400 espécies distribuídas em seis ou sete famílias, sendo a famíliaButhidae a mais importante, tanto em número de espécies como pelo fato de apresentar espécies causadoras de acidentes humanos. 
Distribuição: Os escorpiões são animais de terra firme, habitando as regiões quentes e temperadas da Terra, dando preferência aos ambientes mais árido onde ocorram uma grande diversidade de espécies.
Habitat: Os escorpiões vivem sob pedras, madeiras, troncos podres, alguns enterram-se no solo úmido da mata, outros na areia do deserto, outros ainda vivem em bromélias, que crescem no chão ou mesmo a grandes alturas nas árvores. Outros dão preferência às proximidades das residências humanas onde se escondem no entulho, em madeiras empilhadas; é frequente aparecerem junto às linhas de trem, escondendo-se sob lajes dos túmulos.
Alimentação: São animais carnívoros e de hábitos noturnos, alimentando-se principalmente de insetos e de aranhas, podendo também ocorrer o canibalismo, principalmente em cativeiro. Podem jejuar por tempo prolongado, armazenando alimento nos divertículos do hepatopâncreas. Observações em cativeiro registram um jejum de até 23 meses. Localizam a sua presa com o auxílio de pêlos sensoriais, as tricobotrias, que estão situadas principalmente nos palpos e que são sensíveis ao menor movimento do ar. A visão é pouco desenvolvida.
Reprodução: Antes do acasalamento, o macho e a fêmea se agarram pelas pinças, fazendo estranha dança. Quando tudo termina a fêmea freqüentemente come o macho.
Período de gestação: é de alguns meses a até um ano.
Nº de filhotes: A fêmea põe 50 ovos.
Filhotes: nascem envoltos numa membrana da qual saem sozinhos ou ajudados pela mãe, e imediatamente sobre em cima do dorso do abdômen da mesma onde permanecem até a primeira troca de pele.
Maturidade: os animais atingem a idade adulta após um ano e meio.
Comprimento: até 20 cm
Tempo de Vida: 3 ou 5 anos, variando conforme a espécie.
Características: Duas garras ou pinças bem desenvolvidas
História e Surgimento: São animais antigos e provavelmente os primeiros a habitarem a terra firme onde lhes foi muito útil a carapaça de quitina de que é formado o seu exoesqueleto e que evita a evaporação excessiva. Surgiram no Siluriano há cerca de 350 milhões de anos atrás e os fósseis apresentam uma grande semelhança com os atuais.
Escorpiões perigosos
São considerados perigosos os escorpiões pertencentes à família dos Buthidae pois, todos podem causar um envenenamento humano necessitando de tratamento médico.
A peçonha de quase todos os escorpiões, embora suficientemente tóxica para matar muitos invertebrados, não é prejudicial ao homem. A picada acarreta, no máximo, uma dor semelhante à de picada de uma vespa ou marimbondo.
Porem, algumas espécies possuem veneno suficientemente toxico para matar um homem. Existem algumas espécies do deserto do Saara que têm o veneno capaz de matar um cachorro em aproximadamente sete minutos e, um homem em sei ou sete horas.
T. serrulatus: cerca de 7 cm de comprimento, cor amarela e 1 par de serrilhas na cauda.
                                                  (fonte:google)


T. bahiensis: cerca de 7 cm de comprimento, cor marrom-avermelhado com as pernas mais claras manchadas de escuro e sem serrilhas na cauda.
                                           (foto tirada por Dr. Eduardo Wienskoski)

Ação do veneno das duas espécies: Neurotóxica
Sintomas: Dor local com sensação de formigamento adjacente ao local da picada: paralisia dos músculos respiratórios; morte por asfixia.
Tratamento: Soro antiescorpiônico ou 5 a 10 ampolas de soro antiaracnídico; Anil de lidocaína a 2%, sem adrenalina, até 3 vezes, com intervalo de 1 hora.
Prevenção de acidentes:
  • Limpar periodicamente os terrenos baldios, próximos às residências; evitar o acúmulo de entulho, pilhas de tijolos, madeiras; não deixar lixo descoberto, procurar enterrá-lo ou ensacá-lo.
  • Cuidar do jardim, aparando a grama, evitando trepadeiras e folhagens muito densas junto às casas.
  • Vedar as soleiras das portas e fechar as janelas, se possível com tela, antes do anoitecer.
  • Limpar a casa periodicamente, fazendo uma limpeza cuidadosa atrás dos móveis, quadros, etc.
  • Principalmente em zonas rurais sacudir as roupas e calçados antes de usá-los.
  • Não virar paus, pedras, ou enfiar as mãos desprotegidas em buracos.
  • Andar calçado e usar luvas de raspa de couro para trabalhar em zona rural, ou dependendo do serviço (limpeza de jardim, remoção de madeira, entulho, etc).
IMPORTANTE: Toda pessoa agredida por escorpiões deve ser encaminhada ao Pronto Socorro e se possível levar o escorpião para identificação. Lembre-se sempre que a rapidez de atendimento em acidentes com qualquer animal peçonhento pode significar a diferença entre a vida e a morte. A auto medicação pode ser fatal e não deve ser realizada. Procure sempre um médico e o pronto socorro mais próximo.

Lúcia Helena Salvetti De Cicco
Diretora de Conteúdo e Editora Chefe
(www.saudeanimal.com.br)


ARANHAS

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Aranhas


Existem hoje mais de 32.000 espécies de aranhas identificadas!

Algumas aranhas podem ser identificadas pela espessura, forma e desenho de sua teia: ampulheta, círculos, esferas, cruz, etc. Geralmente começam tecendo uma estrutura que servirá de armadilha, depois tecendo fios radianos ao redor do ponto central como os raios de uma roda.
Essa estrutura é feita de seda se que não gruda, a aranha anda sobre ela enquanto tece fios pegajosos em forma de espiral que irão servir como armadilha. Algumas espécies constroem a cada noite uma nova teia, algumas produzem teias que podem chegar a 2,5 metros.


As principais aranhas causadoras de acidentes no Brasil são:
A Phoneutria (armadeira).   
A armadeira quando surpreendida coloca-se em posição de ataque, apoiando-se nas pernas traseiras, ergue as dianteiras e procura picar. A picada causa dor imediata, inchaço local, formigamento, sudorese no local da picada. Deve-se combater a dor com analgésicos e observação rigorosa de sintomas. A preocupação deve ser com o surgimento de vômitos, aumento da pressão arterial, dificuldade respiratória, tremores, espasmos musculares, caracterizando acidente grave. Assim, há necessidade de internação hospitalar e soro-terapia
.          (fonte: Google)
  
                                                                                                                                     


Loxosceles (aranha marrom),
A aranha marrom provoca menos acidentes, sendo pouco agressiva. Na hora da picada a dor é fraca e despercebida, após 12 a 24 horas, dor local com inchaço, náuseas, mal estar geral, manchas, bolhas e até necrose local. Nos casos graves, a urina fica cor de coca-cola. Orienta-se procurar atendimento médico para avaliação.
                (fonte: google)


 Lycosa (tarântula)
A tarântula (aranha que vive em gramados ou jardins) pode provocar pequena dor local, podendo evoluir para necrose. Utilizam-se analgésicos para tratamento da dor e não há soroterapia específica, assim como para as caranguejeiras.
                 (fonte:Google)

Caranguejeira
 Esta é uma das maiores do Brasil sua origem é o nordeste brasileiro.Seu comportamento é agressivo e não deve ser manipulada, chega a viver de 12 à 15 anos. Se alimenta de grilos, gafanhotos, baratas, etc. Esta espécie é uma das maiores aranhas do mundo.

                                          (fonte: Google)

                           
.
COMO EVITAR ACIDENTES POR ARANHAS
  • Manter jardins e quintais limpos. Evitar o acúmulo de entulhos, lixo doméstico, material e construção nas proximidades das casas, inclusive terrenos baldios.
  • Evitar folhagens densas (trepadeiras, bananeiras e outras) junto às casas; manter a grama aparada.
  • Em zonas rurais, casas de campo, sacudir roupas e sapatos antes de usar.
  • Não pôr a mão em buracos, sob pedras, sob troncos "podres".
  • O uso de calçado e de luvas pode evitar acidentes.
  • Vedar as soleiras das portas e janelas ao escurecer
·         Estes animais gostam de esconder-se em locais escuros, protegidos ou sujos, portanto, evite-os.
·         Calçar botas, sapatos ou tênis sem antes examinar seu interior. Principalmente se você não os usa há muito tempo. Geralmente, estes animais se alojam com facilidade nas zonas rurais e em casas de campo e de praia.
·          Sacuda as roupas guardadas em casas com pouco uso antes de usá-las.
·          Não ande descalço nos jardins. Use sempre botas na zona rural.
·          Se você tiver de mexer no jardim, use luvas..
·          Bons esconderijos para animais peçonhentos são as trepadeiras, folhagens densas e bananeiras. Estas plantas não devem ficar nas proximidades das casas.
·         Não ponha a mão em buracos entre pedras, fendas em troncos, buracos em cupins, folhas secas, lenha depositada, pedaços de troncos podres.
·         Na zona rural, colocar um rolinho de tecido cheio de areia na soleira de portas e janelas.
·          Se houver um terreno baldio ao lado de sua casa, mantenha-o limpo.

Primeiros Socorros
·         Em caso de acidente com aracnídeos, se conseguir apanhar o animal, leve-o com você, quando for ao hospital. Dele será extraído o antídoto que poderá salvar a vida do acidentado.
·         Nunca faça torniquete em um membro picado.
·         Não deixe a pessoa movimentar-se muito bruscamente para que o veneno não se espalhe em seu organismo.
·         Analgésico para amenizar a dor pode ser um primeiro socorro eficiente.
( Fonte:Bbel.uol.casa.br)